
O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias organiza dois atos públicos em protesto contra a privatização do metrô. As manifestações ocorrerão nesta quarta-feira (14) às 17h, na Estação Capão Redondo, e na quinta-feira (15), no mesmo horário, na Estação Vila Prudente.
A mobilização acontece em meio à crescente preocupação com a segurança no transporte público, intensificada pela morte de Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, de 35 anos, ocorrida no dia 6 de maio na Estação Campo Limpo da Linha 5-Lilás, operada pela empresa ViaMobilidade.
Lourivaldo ficou preso entre as portas do trem e da plataforma, que não possuíam sensores de presença, e foi arrastado pela composição.
Camila Lisboa, presidenta do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato, atribui a tragédia à lógica de corte de custos imposta pela privatização. Ela afirma que a busca por lucro compromete investimentos em segurança, colocando vidas em risco.
A morte de Lourivaldo gerou comoção e protestos, com manifestantes exigindo justiça e a responsabilização da concessionária e do governo estadual. A tragédia evidencia os riscos associados à privatização do transporte público e reforça a necessidade de investimentos em segurança para proteger os usuários do metrô.
Os atos desta semana buscam sensibilizar a população e pressionar as autoridades por mudanças que garantam a integridade e a vida dos passageiros.