A Folha de S. Paulo publicou matéria dizendo que o governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, chega à metade do seu mandato cumprindo apenas 21% das suas promessas de campanha. De acordo com a publicação, das 124 promessas, 44% dos compromissos estão em andamento; 20% em ritmo lento e 15% parados.
Se de um lado aparenta que o governador prometeu demais, de outro, a depender da promessa, a baixa capacidade de realização de Tarcísio de Freitas pode ser um alívio.
Continuar o desmonte do Estado de São Paulo com privatizações (que ainda são subvalorizadas) não é o caminho para combater as desigualdades. A Sabesp foi privatizada e sobretudo a população mais vulnerável logo sentirá os efeitos do aumento das tarifas e a piora na qualidade dos serviços.
Manter o desmonte da política de educação pública não faz sentido. Recentemente, o Tarcísio leiloou 17 escolas por R$ 3,38 bilhões. Vencida pelo Consórcio Novas Escolas Oeste SP, a medida envolve a construção, administração e manutenção de escolas na região oeste do estado, com um pagamento mensal que será feito pelo governo estadual de R$ 11,9 milhões ao consórcio durante os próximos 25 anos. Tarcísio quer ampliar esse modelo de privatização. Será bom para Educação que não entregue essa promessa.
É preciso barrar também o aumento das mortes de cidadãos e cidadãs pela Polícia Militar de São Paulo. De janeiro a novembro de 2022, foram 233 ocorrências envolvendo mortes cometidas por agentes durante o expediente. No mesmo período de 2024, o número saltou para 600, um aumento de 157%.
Somente com esses três exemplos pode-se dizer que seria ótimo para a população do estado de São Paulo que Tarcísio não entregue o que prometeu em sua campanha. Sobretudo depois de seu apoio declarado ao recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que já está implementando sua agenda fascista, inclusive deportando brasileiros, dentre eles, muitos paulistas.
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* Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião do Radar Democrático.
Infelizmente todos nós temos que sofrer as graves consequências da irresponsabilidade dessa maioria que escolheram esse governador e prefeito de São Paulo
Tínhamos tudo pra estar melhor,mas muitos ainda não entenderam que a direita não quer o melhor para a classe trabalhadora