
A rejeição ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), chegou ao seu maior nível no Brasil, 41%, segundo a pesquisa Genial/Quaest sobre a disputa presidencial de 2026. O ICL Notícias, pontuou que em outubro houve um aumento de 9 pontos percentuais desde janeiro.
O levantamento foi realizado entre os dias 2 e 5 de outubro, entrevistando 2.004 pessoas com 16 anos ou mais em todo o país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
O estudo indica uma escalada contínua na rejeição de Tarcísio ao longo de 2025: partindo de 32% em janeiro e março, subiu para 33% em maio, 39% em agosto, e 40% em setembro, culminando nos 41% em outubro.
A pesquisa Quaest também avaliou o conhecimento e o potencial de voto de outras lideranças nacionais para 2026, revelando que 26% dos entrevistados conhecem e votariam em Tarcísio, enquanto 33% não o conhecem.

Já o presidente Lula tem 47% de potencial de voto, 51% de rejeição e apenas 2% dizem não conhecê-lo. O potencial de voto é o mesmo de janeiro deste ano, mas superior a maio, quando o presidente teve o pior desempenho, 40%. Quanto à rejeição, O melhor momento de Lula foi em janeiro, com 49%, e o pior em maio: 57%.
As entrevistas para a pesquisa foram feitas antes do deboche de Tarcísio sobre as mortes causadas por intoxicação por metanol em São Paulo, no dia 7 de outubro. Questionado sobre o caso, o governador afirmou: “no dia que começarem a falsificar Coca-Cola, eu vou me preocupar”. A frase foi considerada insensível por opositores e parte da opinião pública, especialmente diante dos 20 casos, com cinco mortes, confirmados de intoxicação até o momento.