
O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL), rejeitou a abertura de processo de impeachment do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. O pedido foi feito pelas bancadas do PT, PCdoB e Psol no dia 6 de dezembro de 2024 por conta do aumento da violência policial no estado.
Os 24 parlamentares de esquerda alegaram que Derrite estaria sendo omisso diante do crescente número de mortes provocadas por policiais. Durante todo o ano de 2024 a PM matou 760 pessoas, uma média de duas mortes por dia. Em 2022, antes de Tarcísio e Derrite assumirem, foram registradas 396 mortes. O aumento foi de 91% em apenas dois anos.

Para negar o pedido, o presidente da Alesp alegou que há notícias de que as mortes provocadas por policiais são investigadas pela corregedoria da Polícia Militar. Além disso, considerou que não é possível responsabilizar o secretário por atos praticados por seus subordinados sem uma vinculação clara.
A liderança do PT informou que acionou sua assessoria jurídica para analisar que medidas podem ser tomadas e que as lideranças do partido devem conversar a respeito.