
O Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (Sincresp) manifestou preocupação com o Projeto de Lei Orçamentária Anual nº 1036/2025, que prevê uma redução nos recursos destinados à segurança pública no estado. A entidade enviou um ofício à Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento (CFOP) da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), alertando para a “inconsistência” entre o corte orçamentário e a crescente necessidade de combate à criminalidade.
O Sincresp destaca a situação da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC), que, segundo o sindicato, sofrerá com a escassez de recursos para investimentos, reajuste salarial dos servidores e manutenção dos serviços prestados. O sindicato argumenta que, por ser um órgão técnico-científico, a SPTC necessita de ampliação anual de investimentos para manter sua atuação de excelência.
“Debandada” de profissionais
Um dos pontos mais críticos apontados pelo Sincresp é a possível “debandada” de peritos criminais para outros estados, como Santa Catarina e Paraná, devido à discrepância salarial. O sindicato afirma que São Paulo forma profissionais de excelência, mas os perde para estados que valorizam mais seus peritos criminais.
Em seu documento, o sindicato ressalta que é urgente uma readequação salarial na Polícia Científica no orçamento de 2026. O ofício foi assinado pelo presidente Bruno Lazzari de Lima e pelo secretário-geral Claudemir Rodrigues Dias Filho.
Diante desse cenário, o Sincresp solicitou à Comissão que aprofunde os estudos sobre as necessidades da segurança pública e, em especial, da SPTC, enfatizando a urgência de uma significativa readequação salarial na Polícia Científica no orçamento de 2026.


