
O Conselho Universitário (Consu) da Unicamp aprovou uma moção que pede o “fim do genocídio” em Gaza. A decisão ocorreu na manhã de terça-feira (5) e contou com a leitura de um manifesto pela professora Silvia Gatti, presidente da Associação de Docentes da Unicamp (Adunicamp). O documento foi assinado por outros docentes da universidade,
O manifesto classifica a atuação de Israel em Gaza como “devastadora”, afirmando que há uma “crescente barbárie” na região. O documento alerta que, neste momento, o silêncio pode ser interpretado “como cumplicidade”.
A moção aprovada pelo Consu, intitulada “Moção pelo fim do genocídio em Gaza e em defesa da suspensão das relações comerciais e militares do Estado brasileiro com o Estado agressor de Israel”, reforça o repúdio aos atos de violência perpetrados por Israel contra civis palestinos, especialmente na Faixa de Gaza. O documento segue a linha de outras iniciativas, como a da Rede Universitária de Solidariedade ao Povo Palestino e da Congregação da Faculdade de Educação da Unicamp.
Leia a íntegra da moção aprovada pela Unicamp:
“Moção pelo fim do genocídio em Gaza e em defesa da suspensão das relações comerciais e militares do Estado brasileiro com o Estado agressor de Israel”
O grupo Unicamp em Movimento vem a público solicitar que o Conselho Universitário (Consu) da Unicamp reafirme nessa data, quase um ano depois da Moção aprovada por unanimidade, em sessão de 24/09/2024, a manifestação de repúdio aos atos de violência perpetrados pelo Estado de Israel contra populações civis na Palestina e, em particular, na Faixa de Gaza.
Na mesma direção das iniciativas da Rede Universitária de Solidariedade ao Povo Palestino e da manifestação da Congregação da Faculdade de Educação da Unicamp, aprovada em junho último, acreditamos que é o momento de o Brasil suspender as relações comerciais e militares com o Estado de Israel.
Nesse sentido, o grupo Unicamp em Movimento solicita ao Consu da Unicamp que se junte a outras instituições acadêmicas e a movimentos sociais nacionais e internacionais nessa demanda ao Estado brasileiro, alinhando-se às decisões de organismos internacionais e de muitos outros governos nacionais que lutam todos os dias pelo fim do genocídio e pela garantia da autodeterminação do povo palestino.