
Matéria publicada pelo portal Metrópoles em 30 de janeiro explica “por que o preço da gasolina vai subir (de novo)”: os preços dos combustíveis irão subir a partir deste sábado, 1º de fevereiro, por causa de uma decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que é um órgão colegiado que reúne todos os Secretários da Fazenda dos estados. Ou seja, o aumento ocorrerá por causa de uma decisão dos secretários subordinados aos governadores.
Como destacado na matéria, “a alíquota da gasolina aumentará 10 centavos por litro, saindo de R$1,37 para R$1,47 — um reajuste de 7,14%. Já para o diesel, o aumento será de 6 centavos por litro, o que fará o preço passar de R$1,06 para R$1,12 — reajuste de 5,31% da alíquota.”
Certamente esses reajustes, que ocorrem devido à decisão dos governos estaduais, serão repassados aos consumidores, fazendo com que o custo de vida dos trabalhadores e trabalhadoras aumente ainda mais.
No estado de São Paulo, com mais esse aumento dos preços dos combustíveis, os trabalhadores e as trabalhadoras terão seu rendimento mensal ainda mais impactado. Isso porque, o etanol comum registra alta de 25,4% no acumulado de 2024 no Estado de SP, segundo o UOL. De acordo com a matéria, esse levantamento apontou que os preços dos combustíveis no Estado de São Paulo registraram aumentos significativos no acumulado de 2024, superando algumas projeções para a inflação no período. O etanol comum fechou o ano com a maior alta, de 25,4%. A gasolina comum teve acréscimo de 8,5% nos preços ao longo de 2024 e a aditivada, por sua vez, de 12,5%. O diesel comum teve alta de 5% e o aditivado, de 3%.
Com essa elevação de preços decidida pelos secretários de governos estaduais que fazem parte do Confaz, os trabalhadores e as trabalhadoras sofrerão no bolso esse reajuste. Mesmo aqueles que não usam carro próprio para ir ao trabalho, sentirão a alta de preços de muitos produtos, pois, quando os combustíveis têm seus preços reajustados, aumenta o custo de produção e esse é repassado aos consumidores.
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* Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião do Radar Democrático.