No ano em que o Brasil presencia um fortalecimento dos movimentos sociais e sindicais, o Jornal da Mulher Trabalhadora – 2025, publicado pela CUT São Paulo, chegou como uma ação coletiva das mulheres sindicalistas por respeito, representatividade e justiça social. A publicação destaca as lutas históricas e atuais das mulheres no mundo do trabalho, reforçando bandeiras fundamentais para a transformação das relações de poder e gênero no país.
Pautas centrais para as mulheres
Entre as pautas elencadas no jornal, destacam-se:
– a luta por equiparação salarial entre homens e mulheres;
– a exigência de mais políticas públicas de proteção da mulher;
– a defesa de igualdade nas oportunidades de ascensão profissional;
– o combate ao assédio moral e sexual no trabalho;
– licença-maternidade ampliada e creches públicas e
– representatividade feminina nos espaços de decisão, inclusive sindicais.
Vozes que constroem o presente
O jornal traz relatos, entrevistas e colunas assinadas por lideranças sindicais femininas, que reafirmam a importância da organização das mulheres dentro das centrais e dos sindicatos. Destaca também o papel da mulher negra e periférica, o que evidencia um recorte interseccional comprometido com justiça social mais ampla.
Feminismo sindical e coletivo
A publicação propõe uma leitura crítica do feminismo a partir da realidade das trabalhadoras: mulheres que enfrentam não apenas o machismo estrutural, mas também a precarização do trabalho e a sobrecarga do cuidado. Nesse contexto, o jornal destaca iniciativas de formação política, mobilização popular e ações concretas de solidariedade, mostrando que o feminismo sindical é uma ferramenta de emancipação coletiva.
Um chamado à ação
O Jornal da Mulher Trabalhadora convoca suas leitoras, e leitores aliados, à participação ativa nas lutas sociais, reforçando que nenhuma conquista veio sem organização. Em tempos de ameaças à democracia, a resistência das mulheres trabalhadoras é também uma forma de reconstrução e esperança.